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4 passos para dar um bom feedback

Quando falamos sobre trabalho e carreira nos dias de hoje, em muitos dos casos falamos também sobre realização e satisfação pessoal. Para entender o que nos faz sentir realizados e satisfeitos como profissionais o autoconhecimento e o feedback são, quase sempre, uma das principais chaves.

Hoje conhecemos algumas formas de nos conhecermos melhor para tomar decisões mais assertivas sobre nossas carreiras e vidas que desenvolvem o autoconhecimento, como o coaching de carreira e a orientação vocacional, por exemplo, que nos ajudam a acessar informações importantes para escolha do nosso rumo profissional.

O feedback, diferente dessas técnicas e terapias que nos ajudam a buscar a informação dentro de nós, nos dá uma outra visão muito importante: a visão do nosso ponto cego, ou seja, aquilo que não temo percepção e não conseguimos enxergar, seja em nossas características técnicas ou interpessoais, bem como nossos comportamentos. Sendo assim, receber feedbacks aumenta nossa percepção sobre nós mesmos, por uma visão externa, aumentando nosso autoconhecimento.

Quando falamos em feedback, é muito importante ter em mente que tanto o positivo, quanto o negativo nos ajudarão de forma construtiva na nossa carreira. Saber os pontos positivos pode nos ajudar a entender aonde devemos continuar dando foco, melhorando naquilo que já temos de bom. Focar nos pontos positivos pode resultar na descoberta de um talento, de uma vocação e até de uma paixão.

Ao desenvolvermos ainda mais nossos talentos e forças, a chance de sermos referência naquele assunto aumenta, o que pode influenciar de forma positiva no nosso reconhecimento pessoal e profissional, no sentimento de utilidade e de estar fazendo um bom trabalho, o que também pode nos dar uma sensação maior de estar cumprindo o nosso propósito.

Já os feedbacks negativos têm a grande importância de nos ajudar a desenvolver pontos que precisam ser melhorados e mitigar características ou comportamentos que podem nos prejudicar de atingir algum objetivo. Além disso, ter essa noção e entendimento pode ser, assim como com os positivos, mais uma chance de estarmos mais perto daquilo que realmente somos bons, só que, dessa vez, por eliminação.

Saber sobre aquilo que não fazemos bem ou que não parecemos nos dar tão bem nos ajuda a eliminar possíveis carreiras ou nos dar maior direcionamento dentro delas. Sendo assim, é de extrema importância que saibamos pedir e receber os feedbacks com uma certa frequência, mesmo que os negativos possam ser, à princípio, difíceis de receber. Pensar que eles nos aproximam do nosso propósito e do que realmente somos bons é uma forma positiva de tornar esses momentos mais construtivos.

Seja na carreira corporativa ou acadêmica, devemos alinhar com nossos líderes e/ ou clientes reuniões de feedback periódicas para nos ajudar a direcionar nossas carreiras. O mesmo vale, de certa forma, para nossas vidas pessoais. Buscar entendimento do nosso ponto cego, em todos os âmbitos da nossa vida, pode nos deixar um pouco mais seguros sobre o papel que buscamos desempenhar e como podemos melhorar isso.

A forma que o feedback é feito e/ ou solicitado pode variar, porém é muito importante que:

  1. Seja feito o mais rápido possível, ou seja, se for por projeto ou demanda de trabalho, é importante que o feedback seja solicitado logo no final da atividade e que o mesmo seja feito logo em seguida, para que informações importantes não caiam no esquecimento.
  2. Seja imparcial e direto. Questões pessoais entre os envolvidos não devem ser consideradas durante o feedback, sejam essas questões boas (amizade, relacionamentos, etc.) ou ruins (problemas pessoais, brigas, dificuldade de relacionamento, etc.).
  3. Se possível, padronizado. É importante que todos sejam avaliados pelos mesmo critérios e que ao solicitarmos o feedback, busquemos entender quais são esses critérios.
  4. Metas sejam estabelecidas após o feedback e acompanhadas. Tanto quem solicitou, quanto quem aplicou deve se importar em estabelecer metas para o desenvolvimento profissional com base no que foi levantado no feedback. Mais importante do que isso é buscar colocar em prática e ter métricas para atingir os resultados esperados com o processo de feedback.

Artigo para o blog DNA Sapiente, conheça a iniciativa clicando aqui.

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