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Equilíbrio: profissão + paixão

Muitas pessoas me perguntam: “Mas como eu posso trabalhar com algo que eu amo (ex.: música, animais, nutrição, meditação, etc…) se o que eu faço bem é “tal coisa” (ex.: programar, fazer projetos de engenharia, dar aulas, desenhar, marketing, vender, etc…)?”

Pois bem, a questão “equilíbrio da profissão + paixão” possui diferentes formas de ser respondida, é diferente para cada cliente que atendo, varia bastante e não existe nenhuma verdade absoluta. Mesmo assim, quero compartilhar com vocês um isight que tive sobre um dos pontos de vista que uso durante meus processos de coaching.

Hoje assisti a um vídeo na página do Facebook do Tech Insider UK (você pode assistir clicando aqui) que me ajudaria a explicar o que busco aplicar com meus clientes na hora de direcionar melhor suas carreiras. Ele, de alguma forma, respresentou bem o que penso sobre o equilíbrio entre o “sou apaixonada por [isso]” e o “eu faço bem [isso]” ou o “eu sou formada [nisso]” ou então “eu só sei fazer isso”, ao apresentar um novo modelo de sapatos para cavalos que, diferente das ferraduras, não os agridem.

Ué, como assim? No que isso me ajuda com a carreira? Assim, ó:

Quando já sabemos fazer alguma coisa e até fazemos bem, mas aquela atividade parece não fazer muito sentido, dentre várias outras possibilidades, podemos estar usando nossos talentos para um fim que não nos traz as sensações de utilidade, reconhecimento e propósito.

Os profissionais que desenvolveram esses sapatos para cavalos, provavelmente têm uma formação técnica que possibilitou a criação de um produto inovador que, na minha opinião, no mínimo foi pensado por alguém que se preocupa com o sofrimento desse tipo de animal ao usar as ferraduras.

Posso apostar que essa equipe de trabalho desenvolveu e construiu esse projeto pensando numa paixão (amor pelos animais) + conhecimento de uma área que poderia parecer ser muito “técnica para ajudar alguém” (engenheiros, tecnólogos, designers, etc..) + questões de rentabilidade ($im! Money).

Sendo assim, te convido a pensar agora:

O que você já faz bem hoje?

Você está usando essa capacidade para uma causa que acredita?

De que forma você pode equilibrar essas habilidades com a(s) sua(s) causa(s) – hello, multiponteciais! – e ainda assim ganhar dinheiro?

Trazer essa consciência para si pode ser o primeiro grande passo na busca de uma carreira mais feliz. Além disso, estimula sua criatividade para pensar em saídas que deixem seu trabalho atual menos frustrante.

Já parou para pensar na finalidade das suas entregas? Os objetivos dos seus projetos e dos serviços/ produtos da sua empresa, fazem algum sentido para você?

Se sim, maravilha! Ao invés de focar sempre na parte negativa e nas atividades operacionais como algo super chato, você pode lembrar do objetivo que você e a organização em que você trabalha estão buscando alcançar e no impacto que esse trabalho pode causar.

Porém, se as respostas são muito negativas, essa pode ser também uma boa pista para começar a questionar as escolhas de carreira, empresa ou ocupação. Ou seja, pelo sim ou pelo não, já temos bastante informação para agir e mudar essa realidade, em busca do equilíbrio.

Boa sorte!

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